O dia a dia na galeria em Paraty me dá a chance de aprender todos os dias com o público. Me dá a chance de testemunhar os momentos de encantamento de quem descobre a arte naïf e de vibrar com aqueles que reconhecem sua vida, tradições e costumes representados nas telas.
A lembrança viva desses momentos pautou as escolhas que fiz para o MIMAN. Ocupei o lugar de quem aprende e se surpreende sempre com o talento que se revela ora no ineditismo dos temas abordados, ora na epresentação surpreendente de temas aparentemente comuns; no uso vigoroso das cores ou mesmo na combinação simultânea de todos esses aspectos.
Fazer parte do time de curadores foi um grande presente.

Agradeço ao meu companheiro e sócio André Cunha pelas trocas sempre cheias da paixão pela arte; agradeço a generosidade de Jacqueline Finkelstein e Augusto Luitgards, parceiros que enriqueceram e aprimoraram o meu olhar e agradeço sobretudo a todos os artistas que apoiaram o MIMAN e confiaram seus trabalhos à nossa apreciação.