Literatura Brasileira: uma visão Naïf.
Artista Homenageado: Henry Victor
Com o intuito de evidenciar a amplitude do universo temático naïf a Galeria André Cunha iniciou o ciclo de mostras Naïfs Literárias. Para compor um painel representativo de ambos os universos, selecionamos mais de 60 títulos da literatura brasileira para serem representados por artistas de todo o Brasil. Participaram do desafio 68 artistas de quinze estados, representando todas as regiões do país, além do Distrito Federal.
Como representar em telas de pequeno formato a complexidade de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha? Deixamos isso por conta do homenageado da primeira mostra Naïf de Paraty, Henry Vitor.
Como expressar a força e contemporaneidade dos textos de Conceição Evaristo e Djamila Ribeiro? Como traduzir a imensa poesia de Machado de Assis em Dom Casmurro? Ou o drama que costura Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto?
O universo literário é vasto, com imenso potencial de representação Naïf. Este é o desafio e imenso prazer das Mostras Naïfs Literárias: ver literatura e arte caminhando de mãos dadas.